O presidente da LaLiga volta a criticar o Mundial de Clubes, reacendendo um intenso debate sobre o impacto do novo formato da competição na saúde dos jogadores e na organização dos campeonatos nacionais. Javier Tebas, conhecido por seu posicionamento firme em defesa dos interesses dos clubes espanhóis, não poupou palavras ao acusar a FIFA de desrespeitar os calendários já estabelecidos, apontando um cenário de “colapso” organizacional no futebol profissional. As declarações vêm em um momento em que o esporte se vê cada vez mais pressionado por agendas saturadas e interesses comerciais conflitantes.
Mais uma vez, o presidente da LaLiga volta a criticar o Mundial ao destacar que o aumento do número de jogos e o prolongamento das temporadas deixam os atletas sobrecarregados e os clubes em situação crítica. Tebas afirmou que a decisão da FIFA de ampliar a competição para 32 equipes é irresponsável e compromete diretamente os campeonatos locais, sobretudo os da Europa. Segundo ele, a lógica financeira está atropelando a lógica esportiva, afetando o rendimento das equipes e colocando em risco o bem-estar dos jogadores.
O presidente da LaLiga volta a criticar o Mundial também por entender que as federações nacionais não foram devidamente consultadas sobre o novo modelo. Ele alega que a FIFA tomou decisões unilaterais, ignorando as consequências práticas para os calendários das ligas domésticas. Essa falta de diálogo, segundo Tebas, é um reflexo do distanciamento da entidade internacional em relação à realidade dos clubes e das competições tradicionais, que têm papel fundamental no desenvolvimento do futebol.
Outro ponto abordado nas críticas do presidente da LaLiga volta a girar em torno dos direitos comerciais e da saturação de eventos de grande porte. Javier Tebas acredita que o Mundial, da forma como está sendo estruturado, interfere diretamente nos contratos de transmissão, patrocínio e organização de jogos das ligas locais. Isso gera conflitos jurídicos e financeiros que podem afetar seriamente a sustentabilidade de clubes médios e pequenos, que dependem da regularidade do calendário para manter seus compromissos em dia.
Ao analisar a fala do presidente da LaLiga volta a ficar evidente a insatisfação de várias lideranças do futebol europeu com os rumos tomados pela FIFA. Para muitos dirigentes, a expansão do Mundial desvaloriza as competições continentais, como a UEFA Champions League, e enfraquece a identidade dos campeonatos nacionais. O receio é que, com o excesso de torneios, o torcedor perca o interesse e os clubes enfrentem queda de audiência e engajamento, comprometendo a força da marca das ligas.
As declarações de que o presidente da LaLiga volta a criticar o Mundial repercutiram fortemente na imprensa esportiva e dividem opiniões entre torcedores, atletas e analistas. Enquanto alguns apoiam a ideia de um torneio global mais inclusivo, outros compartilham da visão de que o futebol está caminhando para um modelo insustentável. A discussão sobre o equilíbrio entre tradição e inovação ganha corpo, colocando em evidência a necessidade urgente de revisão nos modelos de governança do esporte.
O presidente da LaLiga volta a criticar o Mundial com o argumento de que, ao invés de promover o crescimento do futebol global, a competição pode aprofundar ainda mais as desigualdades entre os clubes. Os grandes times, com elencos mais robustos e estruturas financeiras sólidas, terão vantagem na adaptação às novas exigências, enquanto os clubes menores poderão sofrer ainda mais com o aumento da carga de jogos e da exigência física e logística. Para Tebas, o futebol precisa ser pensado de forma sustentável e não apenas sob a ótica do lucro.
Diante das duras críticas que o presidente da LaLiga volta a fazer ao Mundial, cresce a pressão sobre a FIFA para abrir espaço para diálogo com as ligas e federações. A proposta de um calendário internacional mais equilibrado, que preserve o protagonismo das competições nacionais e respeite os limites físicos dos atletas, começa a ganhar apoio em diferentes esferas do futebol. A reação de Tebas mostra que a discussão está longe de terminar e que o futuro do esporte depende de decisões mais transparentes e inclusivas.
Autor: Suzana Borocheviske