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Política

Conflitos bélicos em ano de Olimpíada evidenciam elo entre política e esporte

Suzana Borocheviske
Last updated: janeiro 30, 2024 5:10 pm
Suzana Borocheviske 1 ano ago 6 Min Read
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Depois de dois eventos olímpicos sob a bolha sanitária – sem público em Tóquio 2021 e sem estrangeiros em Pequim 2022, na edição de inverno -, os Jogos de Paris 2024 prometem “reunir o mundo” para uma grande festa pacífica, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI).
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Mas entre Ucrânia e Oriente Médio, os acontecimentos internacionais contradizem essa ambição, com circunstâncias diversas em cada conflito, que colocam em evidência a relação entre a política e as organizações esportivas.
Ucrânia: dois anos aparando arestas
Marcados pelo boicote diplomático dos Estados Unidos e vários aliados devido às acusações de genocídio sobre a minoria uigur por parte do governo chinês, os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022 terminaram e logo depois se instalou um ambiente de tensão e carregado de polêmicas, quando a Rússia invadiu a Ucrânia com o apoio de Belarus em 24 de fevereiro daquele ano.

Para o COI, manter-se fiel a suas promessas de não entrar na política foi uma tarefa quase impossível: a indignação na Europa não demorou a se expandir para o mundo dos esportes, enquanto a hostilidades contra os russos ameaçava desorganizar as competições. Punir Rússia e Belarus pela violação da trégua olímpica não representou uma distensão: há cerca de dois anos, os hinos bandeiras e representantes oficiais dos dois países estão proibidos em competições oficiais. Mas o que fazer com os atletas, que não decidiram participar da invasão e, em tese, estão protegidos pela “não discriminação” que reza na carta olímpica? O COI os excluiu em um primeiro momento do esporte mundial para a sua própria segurança, uma medida inédita, tomada antes de preparar terreno para o retorno progressivo a partir de março do ano passado e depois de autorizar, em dezembro, sua presença nos Jogos. Mas com uma série de condições: russos e bielorrussos vão participar sob bandeira neutra, apenas em competições individuais, e passarão por uma dupla inspeção. As federações afetadas e o COI deverão estabelecer que os atletas “não apoiaram ativamente a guerra na Ucrânia” e que não estão sob contrato com o Exército ou as agências de segurança. Embora exija há algum tempo uma exclusão pura e simples dos russos, a Ucrânia desistiu em meados de 2023 de suas ameaças de boicote aos Jogos, livrando o COI de uma perspectiva catastrófica. Sendo assim, a coexistência das delegações pode ser uma realidade, embora muito limitada: “Os russos estarão em pouco número e muito pouco visíveis, principalmente porque uma parte deles pode se recusar a vir”, disse Jean-Loup Chappelet, especialista em olimpismo na universidade de Lausanne.
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Israel-Gaza: apenas questão de segurança?
Depois da extrema violência do ataque perpetrado pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023, e após os bombardeios israelenses sobre Gaza, o COI fez um pedido de “paz” e enalteceu sua “solução de dois Estados”, já que os Comitês Olímpicos Nacionais (CNO) israelense e palestino coexistem desde 1995, lembrou no final de novembro seu presidente, Thomas Bach. Ao contrário do que ocorreu na invasão à Ucrânia, o COI pode se permitir permanecer “na expectativa” diante de um eventual fim das hostilidades até o meio do ano, estima Jean-Loup Chappelet: “Nem os palestinos, nem os Estados árabes surgiram com a ideia de boicotar as competições”, abstendo-se de pressionar as autoridades, observa o especialista. Até agora, esse conflito impõe mais questões logísticas do que políticas ao mundo dos esportes: os jogos internacionais de futebol previstos em Israel foram realocados e a segurança dos atletas israelenses é um desafio a mais para os organizadores dos Jogos de Paris 2024. “É um aspecto que compete às autoridades locais”, lembrou o porta-voz de Thomas Bach, abstendo-se de fazer mais comentários. Mas tudo pode mudar caso a ofensiva israelense continue. Na semana passada, o CNO palestino anunciou a morte do técnico do time olímpico de futebol, Hani Al-Masdar, vítima dos bombardeios, que também tiveram como alvo o Alto Conselho para a Juventude e o Esporte, a federação de futebol e o comitê olímpico, denunciando os ataques de Israel contra o movimento esportivo, que “violam a carta olímpica”.

Paralelamente, a Federação Internacional de Hóquei no gelo fez uma série de anúncios contraditórios no espaço de uma semana, excluindo em um primeiro momento os israelenses de suas competições para “garantir a segurança de todos os participantes”, antes de limitar a medida ao Mundial sub-20 na Bulgária, e depois admitir novamente a equipe de Israel.

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