Daniella Jadão Menezes nota a importância de tratar a proteção social como um eixo estruturante das políticas públicas no Maranhão. Programas de renda, serviços de acolhimento e apoio psicossocial formam uma rede que impede que famílias em situação de vulnerabilidade caiam no abandono. Quando o Estado ampara quem enfrenta fome, desemprego, violência ou perda de renda, garante dignidade e cria condições mínimas para que cada pessoa possa reorganizar a própria vida.
Mais do que respostas pontuais em momentos de crise, a proteção social precisa ser contínua, planejada e inserida no cotidiano das comunidades. É no contato direto com os territórios que se tornam visíveis as diferentes formas de desigualdade e os caminhos mais eficazes para superá-las.
Proteção social como base da dignidade e da cidadania
A proteção social é o suporte que ajuda famílias a enfrentar situações que fogem ao seu controle, como doenças graves, desastres, rompimento de vínculos ou ausência de renda. Na leitura da Deputada Daniella Jadão Menezes, benefícios de transferência de renda, auxílios emergenciais e programas de segurança alimentar não são concessões, mas instrumentos para garantir direitos constitucionais.
Quando esse apoio chega na hora certa, evita que crianças abandonem a escola, que idosos fiquem sem cuidados e que mulheres permaneçam em relações violentas por falta de alternativa. A política de proteção social, assim, deixa de ser vista como ajuda temporária e passa a ser reconhecida como parte fundamental do projeto de cidadania.
Serviços socioassistenciais próximos da realidade das famílias
Centros de Referência de Assistência Social, equipes técnicas e atendimentos descentralizados são portas de entrada importantes para quem busca orientação e suporte. De acordo com Daniella Jadão Menezes, esses equipamentos funcionam melhor quando combinam acolhimento, escuta qualificada e encaminhamentos objetivos.
Profissionais da assistência social ajudam as famílias a acessar benefícios, organizar documentação, compreender seus direitos e construir um plano de superação das vulnerabilidades. Quando esses serviços estão presentes em bairros, povoados e zonas rurais, a distância entre o cidadão e o Estado diminui e a política passa a enxergar histórias concretas, em vez de apenas indicadores.
Famílias e comunidades no centro das políticas públicas
A vulnerabilidade não se resume à falta de renda. Para Daniella Jadão Menezes, é indispensável considerar também moradia precária, ausência de saneamento, dificuldades de acesso à saúde, desigualdades de gênero e racismo. Por isso, a proteção social precisa dialogar com outras áreas de governo.
Quando assistência social, saúde, educação, habitação e infraestrutura atuam de forma integrada, as respostas se tornam mais completas. Uma família acompanhada pelo CRAS pode ser priorizada em programas habitacionais, ter acesso a creche, receber acompanhamento de saúde e participar de ações de qualificação profissional.
Interior do estado e presença do poder público nos territórios
A dimensão territorial é um desafio central no Maranhão. Municípios distantes, comunidades ribeirinhas e áreas rurais exigem estratégias específicas para que ninguém fique invisível. Daniella Jadão Menezes considera que levar a rede de proteção para além das sedes municipais é condição para que a política chegue a quem mais precisa.

Atendimentos itinerantes, visitas domiciliares, uso compartilhado de escolas e unidades de saúde como pontos de apoio e parcerias com lideranças locais aproximam o Estado da população. Quanto mais o poder público conhece o território, mais capacidade tem de construir respostas adequadas à realidade de cada comunidade.
Informação, escuta e respeito como pilares da proteção social
Nem sempre quem precisa de apoio sabe por onde começar. Por isso, a divulgação clara dos programas, os canais de informação acessíveis e o atendimento sem burocracia são fundamentais. Conforme elucida Daniella Jadão Menezes, não basta que o benefício exista; é necessário que ele seja conhecido e que o caminho até ele seja simples, especialmente para quem enfrenta dificuldades de leitura, acesso à internet ou deslocamento.
Campanhas informativas, linguagem compreensível e postura acolhedora fortalecem a confiança nas instituições e estimulam a participação das comunidades no acompanhamento das políticas públicas. Uma rede de proteção sólida nasce da combinação entre estrutura e sensibilidade: equipamentos presentes e profissionais preparados para olhar cada pessoa em sua singularidade.
Um Maranhão que cuida de quem mais precisa
Construir um Maranhão mais justo passa por consolidar a proteção social como compromisso permanente do Estado. Na visão de Daniella Jadão Menezes, nenhuma criança, mulher, idoso ou trabalhador pode ser deixado para trás por falta de apoio em momentos decisivos da vida.
Quando a política pública ampara, as famílias ganham tempo e condições para se reorganizar, planejar o futuro e buscar novas oportunidades. A proteção social, assim, deixa de ser apenas resposta a emergências e se transforma em base para o desenvolvimento humano, econômico e comunitário.
Autor: Suzana Borocheviske