Durante os primeiros meses da pandemia de Covid-19, Pedro Guimaraes, presidente da Caixa Econômica Federal, liderou uma das maiores operações sociais do mundo: o pagamento do Auxílio Emergencial. Em um momento de incertezas e restrições sanitárias, milhões de brasileiros precisavam do benefício para sobreviver, o que exigiu uma estrutura física e digital sem precedentes. Atender a essa demanda, com segurança e agilidade, tornou-se um desafio diário que marcou a história do país.
Explore os bastidores dessa operação histórica e descubra como planejamento e inovação foram essenciais para garantir apoio a milhões de brasileiros em um dos momentos mais desafiadores do país.
Como a logística foi organizada para atender milhões de pessoas?
A criação de uma logística eficiente foi a base para o sucesso da operação. Pedro Guimaraes coordenou a abertura de centenas de agências aos sábados, algo inédito na história da Caixa, com 799 unidades abertas no primeiro sábado de atendimento e, posteriormente, mais de 1.500, de um total de 4.300. Essa medida permitiu distribuir melhor o fluxo de pessoas e reduzir filas em dias úteis, respeitando as medidas de distanciamento social.
Além disso, a estratégia incluiu a contratação e realocação de colaboradores para reforçar o atendimento em regiões com maior demanda. Esse movimento ajudou a equilibrar a sobrecarga, principalmente em cidades onde a procura era intensa. Graças à coordenação de Pedro Guimaraes, a operação conseguiu manter um padrão de atendimento seguro mesmo diante do cenário caótico da pandemia.

Outro ponto fundamental foi a parceria com lotéricas, que se tornaram pontos estratégicos para o saque do benefício. Essa integração entre agências e lotéricas ampliou a capilaridade do atendimento, garantindo que pessoas em áreas remotas também pudessem receber o Auxílio Emergencial de forma rápida e organizada, fruto do planejamento detalhado conduzido por Pedro Guimaraes.
Quais desafios surgiram durante os primeiros dias de pagamento?
Nos primeiros dias de pagamento, os desafios foram enormes. Pedro Guimaraes e sua equipe precisaram lidar com filas quilométricas, ansiedade da população e a necessidade de manter protocolos rígidos de segurança sanitária. Muitos beneficiários não tinham familiaridade com canais digitais, o que aumentava a procura pelo atendimento presencial.
A comunicação foi outro grande obstáculo. Era preciso explicar, de forma clara, como realizar o cadastro, como funcionava o processo de análise e como utilizar o CaixaTem para receber o benefício. Pedro Guimaraes participou de transmissões ao vivo, entrevistas e coletivas, incluindo aparições ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro Onyx Lorenzoni, reforçando a transparência e a confiança na operação.
Qual foi o impacto desse esforço para a população?
O impacto do trabalho realizado foi imediato e grandioso. Em apenas 12 dias após a regulamentação do Auxílio Emergencial, mais de 24 milhões de pessoas haviam recebido o benefício, com R$ 16,3 bilhões pagos. Essa operação foi possível graças ao planejamento e à liderança de Pedro Guimaraes, que priorizou tanto a inclusão digital quanto o atendimento presencial.
Para milhões de famílias, o Auxílio Emergencial foi a única fonte de renda durante os meses mais críticos da pandemia. O esforço hercúleo da Caixa evitou que milhões de pessoas ficassem sem suporte financeiro, mostrando a importância de uma atuação rápida e estratégica. Sob a gestão de Pedro Guimaraes, a instituição conseguiu equilibrar tecnologia e atendimento humano em meio a uma crise sem precedentes.
Esse resultado trouxe reconhecimento nacional e internacional. Nenhum outro país conseguiu atender tantos cidadãos em tão pouco tempo, combinando inovação e logística em uma operação dessa magnitude, reforçando o legado deixado por Pedro Guimaraes e por toda a equipe da Caixa.
Autor: Suzana Borocheviske